Exalei minhas palavras aos ventos palavras de encantamentos, para fazer-se chegar a ela a minha flor de primavera. Ventos dos morros uivantes que vagam sobre os montes, açoitem os vales verdejantes, mas que me tragam o seu perfume inalante. Ventos que se amainam com a brisa que avivem sobre mim, o exalar de suas essências amadeiradas a este ser que já agoniza. Que os ventanejos me ocasionem os meus desejos, de meus anseios alados ao deleitar-se comigo sobre os prados.
Rasgamos as palavras diluímos-as em versos sobre-pondo sobre as outras, mesmo fora em reversos. Palavras sobre palavras terminantes em crases prefixos antes dos sufixos, todas formuladas em frases. Dos ditongos aos hiatos das conjuntivas às adversativas, montadas sobre verbos e advérbios chegamos as conclusões de fato. Sinteticamente montamos as frases. Formadas assim em poesias, entre adjetivos e crase. Palavras por palavras conjugando emoções, somadas as inspirações se resume em um todo,junções. Isto é poesia somatórias de pensamentos palavras catadas aos ventos, jogadas e ordenadas ao lirismo assim surgem os versos e prosas, como o germinar de uma rosa.
Ao aproximarmos do final do ano,consequentemente avizinhamos ao Natal. O Natal vem nos ofertar o significado do nascer. O nascimento daquele que nos veio trazer a paz, a libertação no verdadeiro sentido da palavra. Ao longo da história,devido a onda do consumismo,exacerbaram esta data do seu verdadeiro valor.Extinguiu-se e agregaram as bebidas as farras e algazarras a um povo. Esta descrença aprimorou-se quando o anjo Gabriel anuncia a Maria que Deus daria a ela a concepção de um filho do Homem chamado Jesus.Dai se inicia o borborinho,quando alguns anos mais tarde do sofrimentos de Jesus andando sobre a terra,Pilatos,vendo o seu poder ameaçado, com relação a Jesus,vem o deter flagelando-o e colocando-o na cruz como a história nos fala e todo mundo as conhece. Mas mesmo com estas barbáries ocorridos naqueles idos,não foram o bastante para que a data vinte e cinco de dezembro se fizessem marcante no verdadeiro sentido dos acontecimentos.O nascimento em cada coração de cada homem de Jesus. Ainda se procuram buscar o verdadeiro motivo real e significativo do Natal reforçando a figura do mesmo Jesus como figura principal de centro festivo,em detrimento de uma mudança radical apresentando a figura do Papai Noel representativa na parte que se refere a comercial. O que sintetiza realmente o verdadeiro Natal,é o nascimento de Jesus,em que se inicia uma nova hera,que nos traz esperança,libertação e o perdão entre os povos pois é uma nova vida com o nosso Deus maior. É uma data que se deva ser comemorada e considerada uma das mais importantes datas de todos os tempos.É o agradecimento a Deus por nos ter enviado o seu filho Jesus salvador ao mundo, para resgatar e salvar e restaurar a comunhão entre Deus e o homem. Alem de se comemorar o nascimento de Jesus,que marcou uma nova hera entre os povos,podemos simbolicamente oferecermos os nossos corações como uma manjedoura para que Jesus possa nascer novamente entre nós espiritualmente. Antes de você abastar-se sua mesa e sua ceia com Champanhes,vinho finos,bebidas de requintes, e gritando vivas,não se esqueçam do verdadeiro sentido da festa.O nascimento do menino Jesus entre nós e não o nascimento de uma alegria sem os verdadeiros propósitos. Lembre-se que Papai Noel é representativo apenas comercialmente falando,enquanto Jesus é a parte Sacramentada desta data magnânima em que Jesus nasceu para o mundo. Que a sua mesa seja farta,que talvez não possa ter Jesus,mas faça um pequeno esforço de um segundo e eleve o seus pensamentos a ele para que o possa habitar por um momento. Um feliz natal a todos,e que os verdadeiros propósitos sejam alcançados. Deste modesto poeta Diney Marques.
Ao lacerar com as mãos a noite através da fenda, ao longe vejo a lua pela fresta ela ilumina-me em meu canto, e ela ainda na cama toda nua deitada em seu desencanto. Desprendido de tudo em volta minhas sombra se afugenta pelo chão, irando-me em revolta exaurido a ela,consolo em estar só mesmo vociferando o não. Dantes,somente mimos, sons de murmúrios tantas vezes rimos, corações palpitantes,ofegantes ainda como alguns perjúrios. Pele na pele o amornar de dois corpos, seu corpo em mim amoldável uno,inseparável. A lua entra raivante e intrigante, pela fresta, entra apartadora com seus braços laceráveis separa-nos recalcada e invejadora. Agora,entrelaçada em meus desejos pelo enlaçar da invejosa lua, abrasante,vejo-a ainda sobre a cama,nua sem poder extasiar os meus desejos, é a lua,com os seus desejos e sobejos.