quinta-feira, 29 de março de 2012

MINHAS PROCURAS

Sobre o chão esverdeado da relva, me deito e reflito em minhas vontades da procura.
Aprisiono-me neste isolamento devastado pelos tormentos,fixando-me em minhas composições madrigais,e os meus pensamentos maculados me incumbem em acha-las neste deflorado emaranhado de virgens puras.
Cavalgo no rastro da estrela cadente,aproximo-me do sol nascente.
Vagando encontro a aurora boreal escarlate.
Meus sonhos fanáticos em  coser torturas terminam em um só arremate.
Obstinado retorno de meus sonhos andantes ,volto das procuras errantes,encontrar quem mesmo eu já não sei,provendo esta lacuna existente em minha alma.
Volto sobre o meu chão esverdeado de relva molhada.
Estou novamente completamente só, muito embora.como sempre o fora como outrora.

segunda-feira, 12 de março de 2012

NOSSAS FRAQUEZAS

Na solidão, há momentos nos parece ser a nossa maior companheira e Álida.Mas mesmo um galho de uma roseira solitária com seus espinhos faz brotar em seu ápice um aglomerados de pétalas a exalar o seu perfume inebriante aos quatro ventos.
  Em sendo oferecida a alguem,faz trasbordar emoções que dantes a uma solidão,se esvai caíndo o descortinar de uma negritude formada pelos revezes da vida que o acaso lhe impôs impunemente.É neste momento que fixamos o espelho da vida,e la estará refletido todo o seu caminhar pelos trieiros tortuosos ou não de sua própria ação despercebida.Não se flagele ou culpe o outro,porque o acaso e matreiro,ladino em seus aprontos.
   Mesmo um galho já quase seco,desidratado,com a sutileza de um esborrifar de um afago e encorajamento,se ergue viçoso,saindo de sua madorra para o seu estado existencial mostrando assim a sua funcionalidade do sus tentáculo diante da vida.
  Não nos entregamos a um pequeno tropeço de um passo falso ou mal dado ou mesmo da grandeza de uma muralha.Sempre haveram formas e maneiras da tranposição.
Dentro de você há um grande exército,basta procura-lo e coloca-lo diante de seu fronte.
   O manhã será sempre a base e o alicerce sólido das fraquezas do ontem e das picuinhas do hoje.