terça-feira, 25 de junho de 2013

"MISSIVA A UMA SAUDADE!"

Os sois la se vão,as luas sempre a sobre-por os sois da vida.
São as durações implacáveis calculadas dos seres e das coisas,que nos são ruinosas nas sucessões de nossos dias,a nos levar um pouco de nossos brilhos.Porem,não nos conseguem tirar os nossos arraigar das saudades,paixões,e amores contidos nos arquivos de nossas saudades.
Brisas vão,brisas vêem nos acariciando os nossos rostos,como mãos aveludadas,que pretensões seriam,as que as fossem,as que nos marcaram e nos tatuaram para o todo sempre,nos arquivos de nossos passados,que agora são aparecentes,porem,não tão distantes mais,de nossas afetividades não mais latentes.
   Como um florir de uma rosa,heis que em um repente,nos apresentam de forma contundente,a retumbar mais forte nas batidas de nossos corações.
Bastou um imagem à adentrar o nosso ego,para que involuntariamente as nossas emoções,como uma Fênix,à surgirem da cinzas,a baterem asas em nossas imaginações,do que poderiam ser,mas assim,não os foram concretizadas.
   As primaveras continuaram o seu florir,os Verões com as suas sequidões,não faram de nossos sonhos as Caatingas de nossas saudades.
Permaneces ainda,o sustentáculo de minhas atividades emocionais.De minhas vidências,ainda permaneces em minhas faculdades de um visionar de elos atados à duas almas solitárias,porem,Gêmeas,mas não mais,tão distantes.







quinta-feira, 20 de junho de 2013

O VELHO MENDIGO

Jacente sobre a calçada
coberto pelo abandono,
o frio gela-lhe a alma
encolhido como um cachorro sem dono.

Oportunidades não lhe chega ao seu propósito
predestinado em seu perambular,
alimentado com as migalhas que a vida lhe proveu,
sólito,não tem com que confabular.

O que reside em sua memória é o seu abandono
renunciado pelos seus progenitores,
sobrevive nas ruas das amargura
colhendo centavos de doadores.

O emprego lhe é repudiado
pelos seus adornos maltrapilhos,
assim,como o seu coração rasgado
alvitrado em ser um andarilho.

O sol bate-lhe de leve
sondando em acorda-lo,
desperta-o para a sua realidade
é a tristeza novamente a interroga-lo.

Vagueante pelas ruas
a mendigar o seu prover,
uma quentinha lhe aquece o estômago
nem todos os dias tem o que comer.

Assim vai mendigando aos Céus
o provir de uma paz,
o Onipotente compadece ao seu acato,
levando-o pra junto de se,o pobre do velho incapaz.







segunda-feira, 3 de junho de 2013

O RENASCER DA NATUREZA

O sol impele a aurora no horizonte
refletindo nos prados em borboletas esvoaçantes,
as garças plácidas assentam em seus alagados
em quanto o gado muge,aos sons dos berrantes.
O céu de impregna de azul anil
compactuando as brizas que lambem os montes,
os riachos se deleitam em seus estreitos leitos
a lua aparecente e inebriante,expulsa o sol findando o seu feito.
Pirilampos cintilam como lampejos em castiçais,
os pássaros poem se a ninhos
é a inspiração dos poetas em seus madrigais
e cantigas de trovadores em suas violas de pinhos.