sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SOLIDÃO FRAGMENTADAS

Enquanto a chuva vertia pela janela
eu esboçava em meus pensamentos,
o interpelar dos meus lamentos
o porque dos meus sôfregos,
se já não tenho nenhum apego.

Talvez um queixume,ou lamento,
motivadas pelos meus insulamentos,
ou por estar tão só,
como uma ampulheta que derrama o seu pó
medindo a minha solidão,
sem dó ou compaixão.

Sobre a parede,Mona Liza,com seus ares enigmáticos,
me olha de soslaio.
Seu sorriso é pragmático
gozoso a minha dor,
das minhas idéias fragmentadas com bolor.

O relógio da parede compactua ao meu silêncio
marcando as horas seis,
há mais de um mês.
Detemos no tempo
agora contadas nos tentos.

Os relâmpagos fulguram la fora.
A chuva é mais amena.
Eu,junto a solidão,em contracena,
visualizamos o esvair do acaso
perdidas nas valetas do descaso.

  


















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