segunda-feira, 8 de abril de 2013

ROSAS VERMELHAS

Rosas vermelhas.
Milimetricamente pétalas por pétalas bem dispostas,
cada qual no seu qual
é mão do Mestre dando ali,a sua resposta.

Posta sobre uma janela solitária
aos sons de violinos celestiais,
a brisa avivando pela janela
o seu exalar a bela adormecida aos sons madrigais.

Em um ramalhete de corbelhas
adentras a nave de Deus,
agarrantes as mãos de uma boda
e finalístico,jogadas aos seus.

Ornando um receptáculo sobre a mesa
concedido o foi com muita certeza,
por um ignorado,anônimo
em um expressar do amor e nobreza.

Pousa solitária,sem viço
sobre uma lápide desconhecida,
algum afetuoso ali a postou,
como feição,a extinguir às suas feridas.

                                        DINEY MARQUES

"Olha a rosa na janela,sonha um sonho pequenino
se eu pudesse ser menino,eu roubava aquela rosa,
e ofertava todo prosa,a primeira namorada,
e neste pouco ou quase nada, eu diria o meu amor,
o meu amor."
Parte de uma música e letra do compositor
SERGIO BITENCOURT.









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