quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

AMOR DEMENTE

Depaupera de suas forças foi castrada
É o peso da solidão.
Febrenta ainda insana,
Delira,sofre arrasta pelo chão.
Levada pelas torrentes da amargura
Foi abalroada com a paixão,
Atracou-se ao desespero,
Com as amarras da desilusão.
Cavalgou no inconsciente
Navegou nas corretes de seu ego
Do inferno livrou-se do tridente,
Da luz a escuridão...cego.
Acordada de suas insanidades
Emergiu de sua apnéia,
Alçou como uma fênix em liberdade,
Tornando aparente suas idéias.
Atraiçoada no fundo d'alma
Por uma paixão perdida
Flagelou-se no inconsciente,
Por um amor sem guarida.
Abandonada em sua fortaleza
Recuperou-se das fragilidades
Demudando de suas fraquezas,
Execrando das exetricidades.

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