quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

NOS BRAÇOS DE UM QUIMERA

A vida em seu caminhar
Nos dão rasteiras imperceptíveis no olhar.
Dos sentimentos extinguem,aniquila e destroi,
Um coração sofrido e uma saudade que doi.
O acaso traiçoeiro e pérfidos
Arrebata o que nos é mais caro,
Levando alma e sentimentos em gracejos lépidos
Como se não houvera nada,algo sem amparo.
Rouba-nos o que é puro em um repente,
Um amor que nos era eternal,
Deixa-nos sem a áurea envolvente,
Extirpando-nos o ego,o id...è o final!
Saudades que tatuam ainda em meu ser
Sentimentos que ainda afloram
Fragmentos de meu bem querer,
Pedaços da alma que adornam.
Seu corpo ainda emoldura em meu corpo,
Seu clímax ainda sinto nas entranhas,
Seus lábios ainda a percorrer o meu dorso,
Quantas saudades tamanhas.
Bumerangues do infinito,me tenha-a de volta,
Pela briza da primavéra,
Nos braços de uma quimera,
Amparando a minha musa bela.

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