quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

SINFONIA DA FLORESTA

A água corria em seu estreito leito
A folha seguia languidamente junto
Por entre matas iam a seu deleite
Por ali passavam os galhos adjuntos.
Sons de sinfonia ecoavam na floresta.
O maestro da opereta que era Orfeu,
coordenava a briza e as ararinhas em festa.
Bailavam as garças em sua altivez
Tocando os pés na relva plácida,
Os sons de grunhidos era a insensatez
Querendo findar a festa clássica.
Agora o sol se esconde dolente
Seus raios negam a se esvair,
Resignando chegar ao poente,
E a lua arrogante começa a sair.
Finda-se a sinfonia na floresta
O silêncio lúgubre assume o seu lugar,
Tudo é quietude,já não existe festa,
Aguarda-se um novo dia que é salutar. 























Nenhum comentário :

Postar um comentário