terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A VELHICE

Abrindo as portas de meu tempo
Deparo o quanto passou
Por estas mãos calejadas,
Que me foi dádivas da vida,
Porem também maltratou.
Carpi as terras de meu futuro
Ceifei as minas colheitas fartas,
Colhi algumas amarguras,
Escritos em minhas cartas.
Fartei os meus celeiros
Guardei as minhas provisões,
Distribuídas a herdeiros,
Riquezas de caráter feita às mãos.
Edifiquei uma vida
Construí um elo maior,
Minhas descendência 
Meus agrupamentos...
Família meu porto mor.
Mãos atadas a minha cara metade,
Já fragilizadas ,talhadas por momentos
Relatos de uma vida
Escritas em testamentos.
Fecha-se o pano
Finda-se um ato
Nas escritas da vida,
La estará tatuado.





































Nenhum comentário :

Postar um comentário