terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A CHUVA

A chuva verte suavemente pela janela
Tarde de primavera.
Os respingos esborrifantes turvam la fora,
Embaralhando aquela imagem
Que adentra sobre a passarela de jasmim,
E se aproxima até a mim.
Bate com suavidade a porta
Estremeço ate o pés,
Agora tudo é o que importa.
A briza entre suavemente junto a ela
Senti o seu cheiro de canela.
A porta se fecha atras de se
Abrindo novas esperanças.
Um novo idílio?!
Ou martírio!
Seus dedos tocam suavemente o meu rosto
Os seus lábios sedentos procuram os meus,
É redenção do perdão.
A chuva cai ainda la fora,
Os meus sentimentos desmoronam aqui dentro.
Meus olhos esquadriam o seu corpo,
Tateando toda uma saudade,
Quebrantando as minhas vontades.
Adormeço sob o seu colo desnudo
Desafagando as minhas incertezas,
No aprazer das certeza.













































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