O dia transcorre lívido
Sem as cores da emoção
Como uma cortina que finda um ato
Turvando as minhas inspirações,
Como uma batuta que rege os fatos.
Oprimo,pego as chaves que se aninham ao ferrolho
Tento abrir as portas de meu vislumbre,
Faço uma oblação aos céus
Que contemplam os meus ofegos
Espalhados ao léu.
Nos desertos de minha solidão,
Tento me agarrar as miragens
Que se enveredam pelo meu quociente
Transfigurando esta paisagem
Das incertezas do não ciente.
Ventos que aplaquem as minhas tempestades
Baionetas que expulsem esta solidão,
Que estes momentos seja exorcizados
Nas nascente de um amanhã,
No clarão de um sol dourado.
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